Já se passaram doze anos desde as olimpíadas de Sydney, e também fazem doze anos que o halterofilismo feminino estreou como uma modalidade olímpica, 36 anos depois que a modalidade entrou nas olimpíadas em Tóquio (1964).
O Halterofilismo ou como é popularmente conhecido, levantamento de peso, é um esporte para testar a “potência” do atleta, mas não exige somente força, exige também técnica, flexibilidade, equilíbrio e coordenação.
A força, como muitas outras coisas, é diferente entre os sexos. “Mulheres são mais frágeis” - dizem muitos homens. Mas as atletas olímpicas do ano de 2000 provaram o contrário. O esporte é dividido em várias categorias de acordo com o peso e, em cada uma delas, as mulheres mostraram do que são capazes levantando quase tanto peso quanto os homens.
Para essas atletas, mesmo as que não ganharam medalhas, são vencedoras. São vencedoras por estarem lá representando seu país nessa competição, são vencedoras por trabalharem duro para chegar até onde chegaram, e são vencedoras por aceitar os riscos que esse esporte pode trazer.
O levantamento de peso pode trazer diversos problemas como lesões (LER), artrite (inflamação das articulações), hipertensão arterial, dores musculares e, além de tudo isso, o Halter (barra com pesos) pode, a qualquer momento cair, e então os problemas podem ser mais graves que o imaginado. Sorte que nesse ano nada grave aconteceu.
Em 2000, a vencedora da medalha de ouro da categoria de até 75 kg foi Maria Isabel Urrutia, que conquistou a primeira medalha de ouro para a Colômbia, que saiu em primeiro lugar entre os países da America do Sul.
Maria Isabel Urrutia
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